9 de out. de 2007

Trente et quatre.

Todo dia eu saio da cama com vontade de mais. E mais sono, também. De manhã nunca ando de carro, só carona. Mas só posso fazê-lo com quem liga o rádio e tem boa percepção com gestos e monossílabos. Hoje foi diferente, porque eu olhei para o céu que continua azul mesmo depois de muito arranhado e para as flores tão roxas e tão cercadas. Como faria ao ver aquelas pessoas que efetivamente fazem valer a pena sair da cama? Sorriria um sorriso vermelho. Ultimamente, tá tudo tão technicolor que eu me lembro da peça de uma amiga que vi na férias de inverno. Enfim, percebi que todo dia é dia, a dança está nos passos; a música, nas sutilezas. Ando tão distraída, tão bem acompanhada.

"Quando eu tô com você, parece que pára. Mas voa."
Você tem meia hora
Prá mudar a minha vida
Vem, vambora

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