14 de ago. de 2007

Deux.

Amanhã é dia de branco no preto, diria minha madrinha. E muitas outras cores, naquelas carinhas de sono. O fato de eu ser branca é que fico rosa com muita facilidade, contraditoriamente a esse clima em fim de férias frias constituídas por muito calor humano. E os ossos já endurecem.
Uma coisa se perde nesse fim. Assim como em todos os outros, mas eu não entendo ao certo o quê. Seja pela lembrança de um quarto cheio de fumaça com três garotos queridos, de alma nobre e personalidade distinta; pelo eco de suas vozes dizendo 'man' entre risadas; pelos cafunés; por aquelas madrugadas de conversas intermináveis; pelas músicas-idéias-textos; pela eterna saudade da Amazônia.
Não sei o que aconteceu, minha visão ainda embaça. Te deixo a certeza de que não há mais tempo pra viver em vão.
'ciao bella'

e eu não sei que hora dizer
me dá um medo, que medo
é que eu preciso dizer que eu te amo
te ganhar ou perder, sem engano

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